Saturday, December 08, 2007

Banquete de Espinhas literárias

Tomar a vida por caleidoscópios
em vez de olhos.
Senti-la atrás de luvas
que cobrem o local onde outrora,
se encontravam as mãos.
Correr em busca de timbre
ou atrás de saLas de folhos.
Tomá-la num copo onde
já beberam e saciaram muitas
outras mãos.
E tudo de mistura
numa cornucópia de cores.
Das quais se distinguem as almas e os amores.
Do nosso Ser.

Tuesday, November 13, 2007

Midnight whITE bLues

Come on Mama, Come on Mama,
I Don't wanna, I don't wanna,
Wonder why Wonder Why,
We love and die, love and die.
Show me MAma, Show me
Mama,
It's the everyday that drives me mad, but only you get me this sad.
i Wish i could. Understand Life or at least don't feel
blind by the light.
The music jumps from the riff to verse,
the riff to verse,
As my mind grows even
worse
.

Monday, October 22, 2007

Suppermassive BlackHole Incoming

We put this festival on you bastards!

With a lot of love, we worked for one year for you, pigs.

And you want to break our walls down?

you want to fuckin' destroy us?

well you go to hell.


Wednesday, October 10, 2007

Planos para sexta á noite

This scene is dead, but I'm still restless
An hour or so until last call, I guess
I shouldn't even be here, much less
Drinking myself into excess

I'm not going home till I'm done

Well come on, we can't go on
Well come on, you can't go home
The night is young
I'm blacking out
But it's been
Fun

Well everything's another excuse
To keep from doing what I want too
Like I would really love to kiss you
But I guess I'm in no condition

I'm not going home with no-one

Well I said that's it I'm not going home with no-one

Sunday, September 23, 2007

Amnhã talvez.

Senti.me inquieto, alterado e perante o incomodo procurei algo o que era não importava. Vi esta caneta casualmente pousada e pensei: Que farei eu com ela?
É, pois isso se tornou, a interrogação que me consome de forma absurda, intoxica o meu dia impedindo.me de alcançar o que quer que seja. 
Na nossa era resta-nos apenas fazer um plágio charmoso e elegante daquilo que se encontra antes de nós, no entanto de nada serve fazê-lo ou fazer qualquer barulho que seja se nada nunca é escutado.
As emoções  que tenho e chamo de minhas, que quero sintetizar em prosa ou em verso para que não se percam em vão nem se afundem em mim já foram imortalizadas dessa maneira e com palavras e sonoridades mais genuínas e agradáveis, superiores á minha.
Gosto de levar as coisas um mínimo a serio de tal forma  se pode tornar demasiado. Talvez me envolva demais, de forma  profunda naquilo que verdadeiramente pretendo gostar apenas para depois me decepcionar com as minha expectativas. Deixo.me embriagar pela minha escrita e pela minha sonoridade permitindo que elas me levem aos limites do meu Ego deixando.me a alma exausta e ao mesmo tempo extasiada. 
Da mesma forma abro.me e ofreço.me para que outrem me tome e por momentos comunhe 
comigo, libertado.me de mim mesmo.
O primeiro faz com que me liberte para me prender à mediocridade que de mim nasce. De nada serve
revisitar-me, é demasiado decepcionante ver que o que outrora considerei belo afinal não o é... 
no entanto destruir o que criei é extremamente doloroso a perda parece enorme, apesar de não o ser.
Esforço-me para fazer as minhas relações resultar, mas não tem sido ser fácil encontrar alguém que compreenda,
ou que sinta o mundo duma forma pelo menos semelhante.
Há raparigas maiores que outras e definitivamente há certamente raparigas menores 
e mais centradas em si próprias, castrando-se assim do mundo e da vida que as poderia rodear, se assim desejassem.
Nada disto informa acerca da minha postura perante o outro corpo deitado a meu lado mas não importa agora.
Fugi já ao que faltava e importa não esquecer.
Bom, dado que nada que possa criar ou sentir é genuinamente posse e invenção minha é 
imperativo, a fim de manter a coserência, rejeitar a arte, última arte contra a angústia e estranheza
que o mundo e vida em mim provocam.
Mas rejeitar a arte parece um custo enorme, pois é como rejeitar própria vida.
Há uma alternativa, aceitar que nada é novo posso plagiar sem remorso o velho, pois fá-lo-ei
de qualquer maneira quer importa que seja uma forma consciente ou inconsciente?
Nenhuma da opções parece boa. Não consigo encontrar vida que me satisfaça, nem uma a que
possa entregar a minha alma.
estou consciente de que daqui a anos futuros, olharei saudosamente para estas linhas e o sentim
ento terá desaparecido. Até lá basta ser moido lentamente pelas aspirações que se revelam cada
vez mais próximas do falhanço e do esquecimento. Estranharei então esta criatura que em temp
os viveu em mim.
Durante tempos, meu trunfo foi beber, fumar, desgraçar-me e perder-me de mim e da mente por
intoxicação da mesma.
Buscar um novo olhar sobre o mundo e acreditar que ele me levaria a bom rumo.
Nada disto ocorre no fundo, o hábito permanece sempre agrdável e elucidador, ainda que por vezes
capaz de moer o corpo das entranhas á cabeça.
O amor e falo dele por oposição á paixão pois toma um carácter mais serio. O amor esse estado de
alma leva-nos de um pico ao outro, entre a felicidade e a miséria. Óbvio que o sentimento que ele em
nós provoca depende da pessoa que escolhemos para em nós o despertar. 
Sair da nossa mente para habitar o coração de outra pessoa é algo que se torna pedra basilar da nossa
vida, verdadeira e única razão de viver. 
Ainda assim não nos pode salvar de nós próprios.

Tuesday, June 12, 2007

Time to Ramble On

THE BLUE BUS, IS CALING US.
.
.
THE BLUE BUS, IS CA LIN G US.
.
.
DRIVER WHERE ARE YOU TAKING US?


12 YEARS running over the same old ground, fear after fear, the same old pain that drove you insane climbing the same old stairs, the same classrooms, mates and teachers... HERE WE'VE grown, CRIED, laughed, LIVED, loved, died, HATED and grown a little more.
There's a million memories worth telling, a million feelings worth reminding, a handful of friends worth keeping and a couple of toasts worth repeating. From the countless smokes behind the teachers back, to the kisses and cuddles on the empty corridors: high school the amazing freak show of life:

todo o conceito da adolescência e da infância da transição entre as duas, os sonhos e as lagrimas... os momentos de glória, as gargalhadas inimagináveis até ao choro, o sentimento de domínio e de que nos encontramos em casa até ao sabor amargo da derrota, da humilhação ou simplesmente do desprezo de que qualquer outro lugar seria melhor que aquele...

ai! o liceu

il collegio

a escola



Chamem-lhe o que lhe chamarem, digam o que disserem, eu vou ter saudades, je l'aime...

tudo desde a irritante dona elvira e da rosa ate aos cigarros nas azinhagas escondidos dos professores e dos prefeitos e dos curiosos... os jogos de futebol memoráveis e os para esquecer... as aulas sem duvida geniais, as em que dormi ou as em que estavamos a comer gelados, os furos os almoços, as tardes, os trabalhos.. tudo isto me faz sorrir agora olhando para trás...

há um ano desesperava por dali sair, sair da minha aldeia, há um milhão de aldeias como aquela , uma verdadeira ilha, ainda o quero... mas a hora da despedida é dificíl mesmo sabendo que um dia regressaremso de visita, agora aprecebi-me de tudo o que o lugar significa para mim. E de todas as pessoas que vou deixar de ver e contactar diariamente.

Mais vale nada aprender, nada mais fazer, mais vale nunca mais crescer.

Mas está chegada a hora finda e esgotado o tempo, temos de partir na conquista da terra deixando para trás os olhos lacrimejantes daqueles que nos acompanharam e viram crescer seguir o sulco de prata que deixamos no nosso rasto.

A todos obrigado.

adoro-vos

São uma grande e fulcral peça da minha vida nunca vos esquecerei, mesmo que a vossa voz já não escute e o vosso rosto não veja na minha mente, as minhas palavras e a vontade que há em mim encerrada hão de reflitir os vossos ensinamentos e ser um monumento a vossa existência.

12 anos

(foi uma vida, a minha, a nossa)
.
.
.
Bastava para fazer um whisky o que será que fez com uma geração?
colheita de 89


Saturday, May 26, 2007

Sim, gosto de si...

(04/05)
A noite passada senti braços verdadeiros a rodear-me o corpo, lábios que nos meus se juntavam e suspiros que palavras ternas murmuravam. Sim em casa de meus pais estiveste, na cidade onde nasci, no local onde cresci, mas ouviste-me quando te disse que por ti estava enamorado?

Quando com um beijo e mais outro, te estranhei só para momentos depois me faltares, ouviste-me?

Quando com versos e palavras agradavelmente conjugadas te mostrei o que por ti sentia, prometeste amar-me, juraste que assim te sentias que sem mim não viverias.

Na manhã seguinte a casa estava fria devido ás janelas abertas para que os vestígios do pecado da noite anterior se esvanecem esfriando assim a alma até esta ficar gelada. Ah! mas o meu quarto ainda tinha o teu cheiro e o meu copo o teu gosto. Os dias passam e ainda que por vezes estejas distante, a minha mente e os meus dias docemente envenenas...

Custa-me quando tão percocemente já sacrificas os nossos momentos, quando tenho de procurar teus olhos e os teus lábios, quando me sinto sozinho a fazer girar a nossa relação, quando o cansaço te invade e impede de fazeres o que sejas, quando sinto que não cuidas suficientemente bem de ti.

Desculpa se o que escrevo te parece duro ou se palavras pesadas levemente te atiro e com elas te magoo-o, sabes que a última coisa que desejo e ver-te magoada. No entanto mais importante do que concordares comigo, gosto que me digas que compreendes e apagues meus receios e pensamentos sombrios com carícias suaves e um beijo doce.

Verdadeiramente seu...

Wednesday, April 11, 2007

Gaita apanhei o vicío do Saramago mas ao menos termino com Douglas Adams

Out there they're friends of mine what can i say I've known them for a long long time.
But they're not my oldest friends they might be some of those for who I bend the line.
Mata-se um homem que se afirma Senhor e Um com Deus, dois mil anos depois ainda se celebra a sua crucificação e possível ressurreição, reúne-se a família come-se bebe-se brinda-se. Um coelho traz-nos ovos de chocolate e recompensas sem razão aparente, seja Cristo Jesus homem Deus Pai filho Um Dois vida Morte corpo Alma imortal, a sua memória persegue-nos e continuará a perseguir-nos podemos ser muito indiferentes a muita coisa mas não a sua figura MAS NÃO a ele, Ele. Quem consegue seguir os seus passos no controlo das massas na marca que deixou (n)o mundo?
Nós os Hoi Polloi apenas marcamos aqueles que conhecemos e com que partilhamos momentos risos conversas caricias lagrimas amor romances ironias olhares gestos gritos vidas. Morremos dissipando-nos nas memórias daqueles que nos amaram e odiaram, nos desprezaram e que connosco se importaram, tudo o resto não vale nada, para que trabalhos empregos estudos livros bens fortunas, a derradeira hora de tudo isto nos despe mas não nos retira das memórias de outros. Aqui reside a glória da nossa condição, Jesus foi Deus, foi homem, não importa. A maneira como viveu e nos marcou merece o respeito. Merece um dia em que se seja humilde um dia de rejúbilo e um dia de sossego entre eles. merece.

Vives.
morres?
.42.
Qual era a pergunta outra vez?

Friday, February 23, 2007

Confidencias e lust for life

Last night i dreamnt that somebody loved me, like before. Oh please please please let me get what i want this time. Nausea e esperança de viver, velhas historias de como ele ainda que velho a amava, (He'd still shag her he would still fuck her). Sem contar com estes dois todos eles viveram a sua vida como queriam para quem reprimir a minha? Versos que ha pouco se deliniaram tao belos na minha mente e agora não estão cá. Só uma memoria agradavel, contei-te os meus segredos as minhas origens, a minha historia as minhas estorias. Sentados num vao des escada da piramide fumado narguille despi-me para ti, para uma amiga mostrei-te a minha alma os meus ossos.
Soube bem.
Nada importa embora exista sempre o futuro e planos para a vida, tenho um momento ohm, zen de globalidade. Já o tive, voltarei a tê-lo. Mas agora tenho-o e tive-o ainda ha pouco. Comparas-me a um grande. Por outro lado i'm afraid i'm not very bright and i'm afraid i might.
Sai do metro rumo a casa o vento fresco acariciou-me a cara, vi a harley fukin davingson, ela sempre esteve la ou pelo menos ja há algum tempo. Lembro-me de como a pouco te disse she'll mary me when i'm older, temo-o e adoro-o. Amanha talvez.
Pronto ja esta tudo descrito tudo dito poderia ter terminado no paragrafo anterior ou ter explicado cada uma destas frases e torna mais belo, mas não me interessa a beleza, tenho de dominar a estetica tenho de dominar a minha mente os meus demonios o obscuro. Talvez Ainda Talvez.
repito
.

Sunday, February 11, 2007

Estado do tempo e estado de espirito

Coming down off the nova somewhere near the boiled egg that is Royal Albert Hall, we watch Paul's sun crossed with John's star and hold ice cream hands. Someone slipped on a cassette as the one you wanted left left with someone else but somehow it was cool because the music filled the shadows, you heard a sound that was a million miles away from fakery and a step away from your heart.
Just like it always did, this sound puts the swagger back into your step, the rush into your blood but somehow, and I don't know how, they had become deeper, wider soulful, better in their craft, inspired by so many things like a world that is tilting who knows where and the applause they always knew was theirs but waited so impatiently to receive. Words cut you from all angles, backed up by majestically and majestically to soothe the wounds inside.
As you are dragged inside on this trip abandon, you hear a council estate singing its heart out, you hear the clink of loose change that is never enough what you need, boredom and poverty, hours spent with a burnt out guitar, dirty pubs and cracked pavements, violence and love all rolled in one, and now all this.
At the ed you flip over and start again because now you are not isolated. They have gone to work so that you can go home. High above the day turns pink and you fell your feet lift above the ground as new roads open up in front of you. In this town the jury is always rigged ~but the people know. They always know the truth. Believe. Belief. Their morning glory.

Monday, January 08, 2007

Janeiro, o fim da musica

As soon as your born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all...
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear...
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasents as far as I can see.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill...
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me.