Saturday, May 26, 2007

Sim, gosto de si...

(04/05)
A noite passada senti braços verdadeiros a rodear-me o corpo, lábios que nos meus se juntavam e suspiros que palavras ternas murmuravam. Sim em casa de meus pais estiveste, na cidade onde nasci, no local onde cresci, mas ouviste-me quando te disse que por ti estava enamorado?

Quando com um beijo e mais outro, te estranhei só para momentos depois me faltares, ouviste-me?

Quando com versos e palavras agradavelmente conjugadas te mostrei o que por ti sentia, prometeste amar-me, juraste que assim te sentias que sem mim não viverias.

Na manhã seguinte a casa estava fria devido ás janelas abertas para que os vestígios do pecado da noite anterior se esvanecem esfriando assim a alma até esta ficar gelada. Ah! mas o meu quarto ainda tinha o teu cheiro e o meu copo o teu gosto. Os dias passam e ainda que por vezes estejas distante, a minha mente e os meus dias docemente envenenas...

Custa-me quando tão percocemente já sacrificas os nossos momentos, quando tenho de procurar teus olhos e os teus lábios, quando me sinto sozinho a fazer girar a nossa relação, quando o cansaço te invade e impede de fazeres o que sejas, quando sinto que não cuidas suficientemente bem de ti.

Desculpa se o que escrevo te parece duro ou se palavras pesadas levemente te atiro e com elas te magoo-o, sabes que a última coisa que desejo e ver-te magoada. No entanto mais importante do que concordares comigo, gosto que me digas que compreendes e apagues meus receios e pensamentos sombrios com carícias suaves e um beijo doce.

Verdadeiramente seu...