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Tuesday, October 07, 2008

Walk into the room

Somethin’ filled up
my heart with nothin’,
someone told me not to cry.

But now that I’m older,
my heart’s colder,
and I can see that it’s a lie.

Children wake up,
hold your mistake up,
before they turn the summer into dust.

If the children don’t grow up,
our bodies get bigger but our hearts get torn up.
We’re just a million little god’s causin rain storms turnin’ every good thing to rust.

I guess we’ll just have to adjust.

With my lighnin’ bolts a glowin’
I can see where I am goin’ to be
when the reaper he reaches and touches my hand.

Sunday, April 13, 2008

Suburban Dreams

A voz carregada do sotaque se Alex Turner canta, as guitarras docemente distorcidas criam uma teia de textura como as paredes de cimento sujas de fumo, humidade e marcas alheias ao tempo que as apaga. Caminho por entre elas, caminho para casa por entre a leve chuva e o frio caminho para o meu quarto onde me rodeio de palavras e sonhos escritos á beira duma sequência e acordes e notas entrelaçadas como os velhos tijolos da casa onde outrora morei.
Na casa onde outrora vivi, na casa onde te senti me deitei a teu lado e nos abraçamos. Depois passamos por uma leve sombra das escassas árvores que enfeitam um subúrbio caminhámos de mãos dadas por entre memórias histórias velhos conhecidos e testemunhas anónimas do nosso amor. Nem tudo é feio o sol também brilha por entre prédios velhos, dormitórios da força de trabalho, o céu consegue ser tão belo como os teus olhos e o teu sorriso abafa os sons da violência, da dor dos gritos e o ruído surdo do tráfico.
Acordar nos teus braços é uma memória indescritível o sentimento de pertença e de comunhão que sinto junto a ti. Não fazia ideia de onde estava, de porque havia em cima de mim um céu diferente dos que me rodeavam, agora compreendo tudo, o meu passado o futuro, o universo tudo agora é tudo lógico e linear. Tu e eu, nós. perfeito.